Domingo-14 de setembro de 2025 - Email: [email protected]

Teto de juros do consignado do INSS cairá para 1,91% ao mês

Medida foi aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pagarão menos nas futuras operações de crédito consignado. Por 14 votos a 1, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou nesta quinta-feira (17) o novo limite de juros de 1,91% ao mês para essas operações.

O novo teto é 0,06 ponto percentual menor que o antigo limite, de 1,97% ao mês, nível que vigorava desde março. O teto dos juros para o cartão de crédito consignado caiu de 2,89% para 2,83% ao mês. Propostas pelo próprio governo, as medidas entram em vigor assim que a instrução normativa for publicada no Diário Oficial da União.

A justificativa para a redução foi o corte de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic (juros básicos da economia). No início do mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos de 13,75% para 13,25% ao ano.

Durante a reunião, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse que a pasta pretende propor novas reduções no teto do consignado à medida que a Selic cair. As mudanças têm de ser aprovadas pelo CNPS. Ele também disse que os bancos oficiais cobram taxas menores que o novo teto de 1,91% ao mês. O Banco do Brasil cobra 1,77% ao mês. A Caixa, 1,7% ao mês.

Apenas o representante da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) votou contra. A entidade pediu que a votação fosse adiada porque a oferta de crédito consignado está encolhendo, mas a reivindicação não foi aceita.

Impasse

O limite dos juros do crédito consignado do INSS foi objeto de embates no início do ano. Em março, o CNPS reduziu o teto para 1,7% ao ano. A decisão opôs os Ministérios da Previdência Social e da Fazenda.

Os bancos suspenderam a oferta, alegando que a medida provocava desequilíbrios nas instituições financeiras. Sob protesto das centrais sindicais, o Banco do Brasil e a Caixa também deixaram de conceder os empréstimos porque o teto de 1,7% ao mês era inferior ao cobrado pelas instituições.

A decisão coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que arbitrou o impasse e, no fim de março, decidiu pelo teto de 1,97% ao mês. O Ministério da Previdência defendia teto de 1,87% ao mês, equivalente ao cobrado pela Caixa Econômica Federal antes da suspensão do crédito consignado para os aposentados e pensionistas. A Fazenda defendia um limite de 1,99% ao mês, que permitia ao Banco do Brasil, que cobrava taxa de 1,95% ao mês, retomar a concessão de empréstimos.

Edição: Juliana Andrade

Mais notícias sobre cidades de Rondônia

Cássio Gois e Silvia Cristina garantem novos investimentos ao Cernic em Cacoal

Instituição foi contemplada com recursos do parlamentar.     O ato de entrega contou com a presença do prefeito de Cacoal, Adailton Fúria, e da primeira-dama, Joliane...

Defesa Civil Municipal tranquiliza população do Cai N’Água após alerta de...

Equipes constataram vazamento na rede de água, mas sem maiores riscos aos moradores   Investigação indicou o vazamento em tubulações da Caerd Investigação indicou o vazamento em...

Segunda edição do Conexão Etnoturismo promove potencial turístico em comunidades indígenas...

O evento reuniu comunidades indígenas, gestores municipais, instituições parceiras e representantes da sociedade civil     O governo de Rondônia realizou, nos dias 10 e 11 de...

Ieda Chaves participa de eventos sobre reparação e bem-viver em Rondônia...

Parlamentar marca presença em audiência pública e na concentração da 1ª Marcha Estadual, destacando a importância da luta contra o racismo.   A luta por equidade...

CONSULTAS E EXAMES Prefeitura reforça cuidado com servidores e leva exames...

O atendimento de saúde preventiva reduz deslocamentos dos servidores até a capital Atendimentos incluem consultas médicas, aferição de pressão arterial, exames laboratoriais A Prefeitura de Porto...