Thomé fala sobre a promoção dos negócios que geram mais renda e emprego

Os atores do Ecossistema de Inovação de Porto Velho – Vale do Madeira, incluindo a Prefeitura de Porto Velho, em parceria com a Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero), com o Senai e o Sebrae, realizou na quinta-feira (20), no salão de convenção da Fiero, o 1° Encontro do Ecossistema Local de Inovação (ELI) de Porto Velho Vale do Madeira.

“O ELI é um ambiente colaborativo que incentiva a criação de novas tecnologias e negócios. Ele reúne todos os players responsáveis pela criação de projetos inovadores para a Capital e possui papel central no desenvolvimento social e econômico para nosso Estado. Então essa inovação busca criar essa rede em prol desta agenda por meio da ciência e tecnologia, pesquisas do desenvolvimento mobilizando empresas, academia, empreendedores e micros para uma mesma direção que é a promoção dos negócios que gerem mais renda que agreguem mais valor e emprego para população de Porto Velho”, disse o presidente da Fiero, Marcelo Thomé.

“O objetivo da ação é a viabilidade de projetos inovadores que trarão benefícios a todos. Outro ponto importante é a formação de talentos e mentes inovadoras, obtendo mão de obra qualificada, diferencial competitivo e criação de negócios, além de boas práticas”, completou o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento de Porto Velho, Leandro Dill.

Dill afirma que um ponto importante é a formação de talentos e mentes inovadoras

Entre os elementos centrais dos ecossistemas de inovação estão as instituições de ensino com destaque para as disciplinas de ciências, tecnologia e inovação. Seu papel é investir na pesquisa científica e tecnológica. Ou seja, elas são essenciais para formar talentos e, consequentemente, ajudar mentes inovadoras a criarem produtos, serviços e processos que chegarão ao mercado. “O Ecossistema Local de Inovação é aquilo que reúne, estimula e gera integração entre empresas, proporcionando e articulando o viés da inovação a fim de promover o desenvolvimento social e econômico”, declarou o analista de inovação do Sebrae-RO, Rangel Miranda.

A palavra ecossistema dentro da biologia significa um conjunto de comunidades que colaboram entre si para a sobrevivência e desenvolvimento de todos. O mesmo ocorre quando empresas de tecnologia e sociedade se unem para fortalecer um ao outro. Embora possa ocorrer de maneira natural, é comum que essa sinergia seja inicialmente promovida por um ou mais agentes que trabalham com esse propósito até atingir-se o ponto em que o ecossistema irá se autogerenciar horizontalmente. Empresas que cooperam entre si crescem mais rapidamente e adquirem vantagens competitivas frente àquelas que precisam passar por toda curva de aprendizado sozinhas.

A palavra-chave do sucesso é a colaboração por meio de estudos do ecossistema de inovação. O ecossistema local de inovação tem estimulado a interação entre diversos setores de uma empresa, inclusive a melhora de diálogo entre corporações. Dessa forma, esse conceito tem aprimorado o modelo de gestão de diversas organizações no mundo todo.
Pequenas e grandes empresas têm apostado cada vez mais na criação de ambientes e pensamentos colaborativos, a fim de absorver efetivamente o melhor de cada colaborador.

Assim, a instituição se beneficia com o aumento da capacidade de cooperação, bem como os profissionais que crescem em suas respectivas áreas. Com isso, um ambiente que estimula a interação aprimora resultados individuais e em equipe, sendo conhecido como ecossistema de inovação. Participaram do evento empreendedores, universitários, investidores, instituições governamentais, sociedade civil organizada, representantes da iniciativa privada, dentre outros.

Texto: Rando Silva
Foto: Leandro Morais

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)