Medicamento, capaz de tratar a doença em uma única dose, é uma opção mais eficaz na cura da malária vivax
Rosilene Ruffato, enfermeira e técnica do Núcleo de Diagnóstico da Malária da Semusa, explica que a capital participou durante dois anos do estudo chamado ‘Tafenoquine Roll-oUt Study’’ (TRuST), que observou a evolução dos pacientes tratados com a droga.
“O TRusT foi o primeiro do mundo que fez a observação e avaliação real de um estudo de combate à malária vivax, utilizando a tafenoquina nos municípios de Porto Velho e Manaus. Tivemos a participação efetiva da nossa equipe, e com ele foi possível realizar análises e verificar as percepções dos pacientes e dos profissionais de saúde em relação à eficácia da tafenoquina. O resultado foi tão positivo que agora será implementado em toda rede do SUS”, afirma.
Entre as vantagens da tafenoquina, está a ação rápida da droga. Enquanto a primaquina, medicamento mais comum no tratamento, deveria ser utilizada por 7 a 14 dias, a tafenoquina pode ser tomada uma única vez, contribuindo para as chances de melhoria significativa do paciente. Embora a eficácia da tafenoquina seja comprovada, a coordenadora ressalta que, antes da oferta do medicamento, o paciente passa por um teste para analisar se a droga pode ser prescrita para o tratamento da doença.
MALÁRIA
Em Porto Velho, o tratamento de pacientes diagnosticados com malária é feito em mais de 30 localidades do município, nas zonas rural e urbana. Em casos graves, o atendimento de urgência e emergência está disponível nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) das zonas Leste ou Sul, e nas policlínicas José Adelino ou Ana Adelaide.
A Semusa possui ainda uma ficha de notificação compulsória, direcionada ao Ministério da Saúde com informações sobre todos os casos de malária confirmados na capital. Com esse documento, é possível traçar o perfil epidemiológico do município, saber quais os locais com maior incidência da doença e desenvolver ações de combate e controle do vetor.
De janeiro até maio deste ano, a capital confirmou 2.491 casos de malária. No ano passado, no mesmo período, foram confirmados 2.678 casos. Em 2022 e até maio deste ano o município não registrou nenhuma morte pela doença.
Texto: Taís Botelho
Foto: SMC
De janeiro até maio deste ano, a capital confirmou 2.491 casos de malária. No ano passado, no mesmo período, foram confirmados 2.678 casos. Em 2022 e até maio deste ano o município não registrou nenhuma morte pela doença.
Texto: Taís Botelho
Foto: SMC
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
FONTE: PREFEITURA DE PORTO VELHO