PORTO VELHO (02-02) – A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 2, a segunda fase da denominada ‘operação mutare’ para desarticular uma associação criminosa voltada a prática de crimes contra a saúde pública.
O grupo criminoso era responsável pelo fornecimento e venda de produtos adulterados destinados ao emagrecimento. Os produtos eram vendidos como suplementos alimentares contendo apenas componentes de origem natural, mas tal fato não ocorria na realidade. A adulteração dos medicamentos já havia sido comprovada na primeira fase da Operação Mutare, deflagrada em julho de 2020.
Após a análise dos materiais apreendidos, foi possível chegar aos fornecedores dos medicamentos.
Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nos municípios de Porto Velho, Indaiatuba (SP), Uberlândia (MG), Goiânia (GO) e Bela Vista do Goiás (GO), expedidos pela 1ª Vara Criminal da Justiça Federal em Porto Velho.
Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, venda de produto adulterado destinado a fins terapêuticos e medicinais e lavagem de capitais (artigos 273 e 288 do Código Penal, bem como artigo 1º da 9.613/1998), cujas penas máximas somadas chegam a 28 anos.
O termo “mutare” faz alusão ao modus operandi utilizado pelo grupo criminoso na prática dos delitos sob investigação, consistente em adulterar os medicamentos.
Fonte: Assessoria