Sábado-13 de setembro de 2025 - Email: [email protected]

Idosa com infecção ardeu em febre até morrer sem assistência no ‘Bom Pastor”, denuncia família em Guajará-Mirim

GUAJARÁ-MIRIM – Rosana Aguillera, funcionária da Unimed de Porto Velho, está inconsolável com a morte da mãe Trindade Guale Echore, 76, falecida na madrugada desta sexta-feira, 12, nas dependências do hospital Bom Pastor,  em Guajará Mirim. Dona Trindade deu entrada dia 2 de junho no hospital regional, onde ficou internada seis dias. Na terça-feira, 9, foi transferida para o Bom Pastor, onde faleceu. Rosana tem duas irmãs que residem em Guajará-Mirim e também acompanharam via crucis da mãe.

Segundo Rosana, sua mãe deu entrada no hospital Bom Pastor, para onde estão sendo enviados pessoas com doenças sem ligação com o coronavírus. Mas o local, afirma Rosana, não possui nenhuma condição de atender os pacientes, pois sequer médico tem.

Dona Trindade chegou ao Bom Pastor transferida do hospital regional, passando mal, com dores e 39 graus de febre. Mas o médico disse que não iria atender porque minha mãe não era paciente sob a responsabilidade dele. “Não houve atendimento. Minha mãe foi ignorada. Outras pessoas ali também à espera de atendimento podem confirmar o péssimo atendimento, isso quando há.

“É desumano o que aconteceu com a minha mãe e está acontecendo com outras famílias. Como um médico, um profissional da saúde, sequer olha para uma paciente grave, que ficou à mingua, sem nenhuma assistência? Minha mãe precisando de ajuda e pedindo socorro, e que ficou lá jogada. Isso é negligência”, desabafa Rosana.

Confira o vídeo abaixo:

Rosana também denuncia que o ocorrido com sua mãe vem acontecendo há muito tempo, por causa do descaso das autoridades. “O médico que deixou minha mãe naquela situação, é desumano, porque ele está ali para salvar vidas, não para deixar as pessoas morrerem. Minha mãe não foi assistida nenhum dia desde a internação quando foi transferida do Regional para o Bom Pastor. Ela apresentou febre de 39 graus e nenhum remédio foi dado. Minha mãe estava com infeção e sequer deram atenção ou algum remédio. Isso sem falar das outras pessoas também desassistidas, ignoradas e negligenciadas pelos médicos”.

Dona Trindade faleceu uma e 15 da madrugada. O médico informou que não iria confirmar o óbito porque ele não estava responsável. “Para mim isso não é normal, é uma falta de respeito, de humanidade, onde está a ética deste profissional de saúde”, indaga Rosana, num misto de tristeza e revolta.

Expressaorondonia.com.br

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