PORTO VELHO – A cota do Rio Madeira estava em pouco mais de 9,50 metros ontem, 29, e, conforme trabalhadores da área do porto, inclusive marinheiros, desde metade de abril a vazante já começa a ser observada com a baixa considerável em relação ao pico da enchente que este ano desabrigou muitas famílias e gerou prejuízos. Especialmente para a região ribeirinha que abastece a cidade de Porto Velho de gêneros alimentícios fresquinhos.
A enchente deste ano, apesar dos estragos, não foi muito grande, conforme a marcação na beira do rio, que permite o acompanhamento diário da evolução, para mais ou para menos. A cota mais alta do Madeira na enchente deste 2020 aconteceu no dia 15 de abril, quando se observou a medida de 15 metros e cinco centímetros, e como a altura ontem estava em aproximadamente em 9,50 metros, já houve uma queda de 5 metros e meio.
A diferença do nível das águas pode ser bem observada verificando-se a marca deixada no barranco do rio, e a posição em que se encontram os barcos estacionados.
No Cai n’Água, onde estacionam os barcos que demandam o Rio Madeira, as informações dos que viajam no trecho são que as águas estão vazando muito rápido, mas ainda está distante de causar preocupação para quem trafega na calha.
O porto flutuante existente no Cai n’Água já mostra o quanto o rio baixou, e a estrutura já apresenta um formato muito diferente do normal, o que, conforme carregadores, exige muito mais esforço pra quem tem de buscar ou levar uma carga até os barcos.