Quarta-feira, 30 de outubro de 2024 - Email: [email protected]

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OPINIÃO DE PRIMEIRA -Argentinos e bolivianos optam pelo suicídio coletivo a favor do risco de ditadura. Iremos no mesmo caminho?

Sérgio Pires

OPINIÃO DE PRIMEIRA – Os socialistas/comunistas estão voltando ao poder na América Latina. Como se a maior parte do povo tivesse combinado uma espécie de suicídio democrático coletivo, voltando a um passado de governos que não deram certo em nenhum lugar do mundo. Primeiro, foi a Argentina, que correu para os braços da esquerda, que, aliás como já fez outras vezes, está ajudando a destruir a economia do país. O governo esquerdista declarou guerra ao empresariado e os argentinos caminham, céleres, para um enorme buraco, repetindo o que fizeram há poucos anos atrás. Agora, foi a vez da Bolívia. A eleição do comunista Luís Arce Catecora, outro poste, ele do ex-presidente Evo Morales, que em breve estará de volta ao seu país, para tentar tomar o poder novamente, coloca os bolivianos outra vez na contramão da história. Luís Arce, que é ex-ministro da Economia, obteve ampla vantagem, de mais de 52 por cento dos votos contra 31 por cento de seu principal adversário, o ex-presidente Carlos Mesa. “Todos nós bolivianos demos passos importantes, recuperamos a democracia e a esperança”, disse Arce, após o resultado. A “democracia” que ele fala conhecemos bem: governos irresponsáveis, demagógicos, que jogam uma parte do povo contra a outra e que quer, mesmo, se perpetuar no poder, mesmo pisando na Constituição (isso não é exatamente o oposto da democracia e da importante alternância no poder?) como o fez Evo Morales.

O esquerdismo está longe de morrer. Cada vez mais, a ideologia do poder do Estado; cada vez mais achaques aos cofres públicos; cada vez mais a luta de classes e a divisão da sociedade, para que eles possam se eternizar no poder. Até a maior democracia do mundo, a americana, está na iminência de cair nas mãos da esquerda, neste trágico 2020. No Brasil, ao menos nesse momento, ainda não corremos esse risco. Mas bastam alguns erros do atual governo, para que os urubus da esquerda se unam, na desesperada luta por voltar ao poder. E querem de volta, claro, toda a podridão que vivemos nos últimos anos, quando o Brasil foi assaltado por uma quadrilha poderosa, liderada pelo ex presidente Lula, condenado em duas instâncias em dois dos vários crimes a que responde. Só aqui, nesse país do absurdo e das leis que o esquerdismo criou para proteger bandidos, é que um ladrão desse naipe está solto e ainda discursando, mesmo tendo confessado que não quer mais enganar o povo. A sofrida Argentina, que já viveu momento de grandes perdas com governos irresponsáveis, optou por essa volta trágica, que caminha para levar o país para o abismo. A Bolívia indo na mesma direção suicida. Os brasileiros, portanto, devem ficar atentos e vigilantes, para que não voltemos também a esses tempos tenebrosos. Aqui não, violão!

QUASE 1 MILHÃO E 200 MIL ELEITORES, 333 MIL DELES NA CAPITAL

Dos 147 milhões e 918 mil eleitores aptos a votarem em todo o país, neste 15 de novembro, 1 milhão 190 mil e 505 são rondonienses. Porto Velho, com 333 mil e 31 eleitores, é a cidade com maior número de moradores registrados na Justiça Eleitoral. Ji-Paraná (88.732 eleitores); Ariquemes (66.872);  Cacoal (63.487) e Vilhena (61.182), são as demais comunidades onde há maior número de eleitores que podem ir às urnas. Os menores eleitorados de Rondônia vêm de cidades do interior são de Pimenteiras (1.944 eleitores); Primavera de Rondônia; Castanheiras (3.116) e Rio Crespo (3.963 eleitores). A Capital do Estado, que já tem bem mais dos que os 200 mil (número mínimo exigido pela lei) registros de eleitores, é a única que terá segundo turno. Nesta eleição, a Capital rondoniense terá um número recorde de candidatos. Serão 17 nomes concorrendo, dois dos quais de partidos tão nanicos que sequer têm acesso ao horário eleitoral, por sequer terem representação no Congresso. Não há ainda que possa indicar que será a dupla que vai para o segundo turno.

EM RONDÔNIA, ASSASSINATOS DE MULHERES DERAM UM SALTO

Volte logo, dr. Héverton Aguiar! O Promotor que mais defende as mulheres, no Ministério Público de Rondônia, continua se recuperando do coronavírus, que ele venceu com grande força e solidariedade de sua família e dos muitos amigos. Está fazendo muita falta. Prova disso o aumento significativo no número de casos de violência contra a mulher, em nosso Estado. Para se ter ideia, no ano passado, também graças a ações da Promotoria das Mulheres, Rondônia, houve 11 assassinatos, no primeiro semestre. Já nesse 2020, com pandemia e casais mais trancados dentro de casa, com chances de ampliar o conflito, o total de feminicídios chegou a 39, algo perto do inacreditável, no mesmo período, numa média superior a seis mortes por mês. Infelizmente, os números não tem diminuído no segundo semestre. Rondônia, com crescimento de 254 por cento, que mais registrou homicídios dolosos com vítimas do sexo feminino. Tocantins, que aparece em segundo lugar, teve um crescimento de 142,9 por cento no primeiro semestre deste ano (subiu de 7 para 17 mortes).

BRASIL: MORTES DE POLICIAS CRESCEM QUASE 20 POR CENTO

Para parte da mídia que ignora os assassinatos de policiais e tenta criminalizar as ações dos agentes da lei, protegendo os direitos dos bandidos, são importantes várias informações, seria muito bom também divulgar importantes informações sobre, recém saídas do  Anuário de Segurança Pública, feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e divulgado nesta segunda-feira. Nele, fica-se sabendo que apenas no primeiro semestre deste ano, 110 policiais foram assassinados, o que representa um aumento de 19,6 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. Nesse número não estão computados as mortes de policiais no segundo semestre, como os dois executados por criminosos ligados a grupos de sem-terra, ocorridas em Mutum Paraná, há duas semanas. Em relação ao número de mortes decorrentes de intervenções policiais, foram 3.181 vítimas, um crescimento de apenas 6 por cento, no mesmo período. Ora, o que se esperar de um país onde a execução de agentes da lei é muito menos importante do que as mortes de bandidos, praticamente todos em trocas de tiros com a polícia? Todos sabemos exatamente qual a triste resposta.

ELEIÇÃO DESNUTRIDA PELA PANDEMIA ESTÁ LONGE DE ESQUENTAR

A única novidade na disputa pela Prefeitura de Porto Velho foram algumas disputas na Justiça Eleitoral. As coligações trocam mais farpas nos tribunais do que nos debates. Em todas as entrevistas, pequenos debates e sabatinas, os candidatos, no geral, têm evitado confrontos maiores com os adversários, principalmente entre aqueles que têm chances de chegar ao segundo turno. Brigar agora não seria producente, porque para os dois que chegaram no turno decisivo, o importante será cooptar aliados, que poderão ser encontrados exatamente entre os adversários de hoje. Nem o prefeito Hildon Chaves, que teoricamente teria contra si todos os demais candidatos, têm sido atacado com maior ênfase. É uma campanha diferente, quase fria, sem entusiasmo, com participação popular ainda pequena, mesmo a pouco mais de três semanas da votação. Tantos candidatos numa eleição desnutrida pela pandemia, com uma campanha tão curta, certamente não poderia mesmo ser quente como as anteriores. O que não se sabe é a quem esse marasmo vai beneficiar, na hora da escolha das urnas.

COVID: MAIS SEIS MORTES ENTRE DOMINGO E SEGUNDA     

Enquanto aguarda-se, ainda para esta terça-feira, novo decreto do governo. praticamente liberando todas as atividades comerciais em Porto Velho e outras cidades rondonienses – embora com todos os cuidados necessários – os números relacionados com a Covid 19, ainda oscilam, mas para baixo, nas últimas semanas, em todas as regiões. O número de mortes no sábado caiu para zero; no domingo não houve boletim, em função de um problema no sistema, mas nessa segunda, já houve pelo menos mais seis novos óbitos. Agora, já temos 1.427 vidas perdidas, desde que o primeiro caso fatal foi registrado, no início de maio. Os números mais importantes do Boletim 213 da Secretaria da Saúde (Sesau), relativos esta segunda-feira, foram os seguintes: 69.213 casos registrados:; 62.383  curados, chegando a praticamente  90 por cento de recuperados e livres da doença; São agora1.427 mortes. Das seis registradas nessa segunda, quatro delas foram na Capital. Temos ainda 154 pacientes internados nos hospitais da rede estadual e privada e, ainda, Rondônia já atingiu 220.759 testes realizados, mantendo-nos no percentual mais alto do país, proporcionalmente à população, em relação ao total de casos testados.  É bom lembrar que a pandemia está longe de acabar e que os controles sanitários e de distanciamento, principalmente para os grupos de risco, devem continuar mantidos

MINISTRO REAFIRMA GRANDE IMPORTÂNCIA DA PONTE DO ABUNÃ

Numa publicação nas suas redes sociais, nesta segunda-feira, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, voltou a falar sobre a ponte do rio Madeira, na Ponta do Abunã, a relacionando entre as grandes realizações do governo, neste 2020, em termos de obras públicas. Ele reafirmou que a ponte será entregue ainda no final deste ano e que o presidente Jair Bolsonaro virá a Rondônia, para a inauguração. Tarcísio classificou a obra como “transformadora” e que a ponte vai conectar por terra o Acre a Rondônia e ligar o Brasil ao Pacífico, via Peru, “finalmente garantindo o desenvolvimento e a competitividade dos nossos produtos para toda a região, encurtando os caminhos da exportação.  Informou ainda que o Dnit segue com os trabalhos de terraplenagem e de construção do elevado. Nesse momento – escreveu – as equipes do Dnit  executam a concretagem e a armação das vigas pré-moldadas da estrutura. O presidente Jair Messias Bolsonaro entrega a obra no final deste ano”. A ponte foi mal planejada e agora está sendo consertada, com a elevação do acesso do lado de cá do rio Madeira e com uma extensão de mais 400 metros no leito dela. O custo total da obra deve beirar os 180 milhões de reais.

USINA DE CALCÁRIO DO ESTADO PODE PRODUZIR POR 200 ANOS

O ano de 2020 já entrou para a história da produção de calcário em Rondônia, batendo o recorde das últimas três décadas, com 160 mil toneladas distribuídas até o momento, podendo fechar o ano com 180 mil toneladas entregues, refletindo positivamente no desenvolvimento da agricultura e do agronegócio do Estado. Esta é a realidade da Usina de Calcário Félix Fleury, localizada no município de Pimenta Bueno, que foi inspecionada pelo governador Marcos Rocha, na manhã de sábado, quando cumpriu extensa agenda no Cone Sul. Segundo o diretor-presidente, Euclides Nocko, da Companhia de Mineração de Rondônia (CMR), administrada pelo Governo de Rondônia, a previsão para o ano de 2021  é de que a produção ultrapasse 300 mil toneladas, abastecendo toda a demanda do Estado com calcário de qualidade, com Poder Relativo de Neutralização Total (PRNT) o que  compete com o produto produzido em outros estados do Brasil. Resultado de uma fina moagem da rocha calcária, o produto produzido na Usina Félix Fleury, tem abastecido os 52 municípios do Estado e, conforme projeção da Companhia de Mineração de Rondônia, a perspectiva é de que a jazida de calcário da Usina de Rondônia possa garantir o produto pelos próximos 200 anos.

PERGUNTINHA

Na sua opinião, nossos vizinhos bolivianos escolheram bem ou escolheram mal, quando a maioria optou pela volta de um governo socialista no país?



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