Quinta-feira-11 de setembro de 2025 - Email: [email protected]

Mercado financeiro projeta queda de 6,1% na economia neste ano

A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano foi ajustada de 6,50% para 6,10%. A estimativa de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – está no boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.

© Marcello Casal jr/Agência Brasil

Para o próximo ano, a expectativa é de crescimento de 3,50%, a mesma previsão há sete semanas consecutivas. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar expansão de 2,50% do PIB.

Inflação

As instituições financeiras consultadas pelo BC aumentaram a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 1,63% para 1,72%, neste ano.

Para 2021, a estimativa de inflação permanece em 3%, há quatro semanas consecutivas. A previsão para 2022 também não teve alteração: 3,50%. Para 2023, a estimativa passou de 3,42% para 3,25%.

A projeção para 2020 está abaixo do piso da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.

Para 2021, a meta é 3,75%, para 2022, 3,50%, e para 2023, 3,25%, com intervalo de 1,5 ponto percentual, em cada ano.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 2,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2020 em 2% ao ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 3% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão é 5% ao ano e para o final de 2023, 6% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Dólar

A previsão para a cotação do dólar permanece em R$ 5,20, ao final deste ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5, contra previsão de R$ 5,05 da semana passada.

 

 

 

Fonte: Agência Brasil

Mais notícias sobre cidades de Rondônia

Com serviço de sensibilização, Rondônia é destaque no Brasil na efetivação...

Rondônia está em  1º lugar na região Norte e em 3º no Brasil com maior quantidade de órgãos doados   O Setembro Verde, mobilização dedicada a reforçar...

TRÂNSITO Novo semáforo instalado no cruzamento da Calama com Lauro...

Medida foi necessária devido ao grande fluxo de veículos no local Medida foi necessária devido ao grande fluxo de veículos no local Com o objetivo de...

Banda Musical Laio e alunos da Escola Nações Unidas são homenageados...

  Estudantes participaram do desfile cívico que aconteceu no início de setembro   Como forma de agradecimento, receberam certificados que foram entregues pelo prefeito de Porto Velho,...

Emenda de Ezequiel Neiva fortalece saúde pública de Machadinho do Oeste

Recurso já está na conta da prefeitura municipal para compra de ambulância.     Ezequiel Neiva tem intensificado sua ação na região de Machadinho do Oeste (Foto:...

PORTEIRA ADENTRO: Prefeitura entrega maquinários para impulsionar a agricultura familiar em Porto Velho

O investimento total foi de R$ 904 mil provenientes de emenda parlamentar e contrapartida da Prefeitura   Desde o início da gestão, a Prefeitura de Porto...