O fato curioso é que o interior terá apenas um ou dois candidatos e a Capital terá entre três a quatro
Hoje, 5 de agosto, é o prazo máximo pelo Calendário Eleitoral para que os partidos, coligações e federações definam suas candidaturas para disputar o pleito de 2 de outubro, quando ocorrerá o primeiro turno. Teremos um pleito eleitoral ‘nervoso’ diante da disputa para a Presidência da República, mas em Rondônia as disputas também estão agitadas diante de muitas indefinições que ficaram para o último dia, e último instante.
Para o governo do estado, até o momento, o fato curioso é que o interior terá apenas um ou dois candidatos e a Capital terá entre três a quatro. Porto Velho agrega cerca de um terço dos eleitores do estado e os municípios do interior somam juntos os outros dois terços dos votantes. Como tradicionalmente existe a busca de equilíbrio, da maneira em que está possivelmente ocorrerá racha de votos na capital, e as opções para o interior podem levar vantagens.
Os partidos terão no decorrer dessa sexta-feira (5) muito jogo de articulação para compor chapas competitivas que possam agregar numa estratégia de busque votos na Capital e interior. Os clãs políticos também terão importância em apoios nas regiões e essa agregação de última hora causa muitas mudanças repentinas e até surpreendentes. Apesar dessa dinâmica ser natural para o período, os partidos e seus líderes precisam considerar, além de suas intenções, as necessidades do Estado e a intenção do povo que espera opções favoráveis para o crescimento e desenvolvimento regional.
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