Candidato ao Governo disse ainda que tá mais moderado, mas que mantém seu estilo “bateu, levou”
Rondonoticias
RONDÔNIA – O candidato a governador Ivo Cassol (PP) foi o entrevistado desta quarta-feira (17) do programa A Voz do Povo, na rádio Caiari, FM, 103,1, apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá.
No seu estilo direto e sem papas na língua, Cassol fez suas tradicionais declarações.
Ele disse que estava pescando, jogando bola, viajando e curtindo os oito netos. Mas, que trocou isso tudo pelo desafio de voltar a governar Rondônia.
“Eu tava quieto, mas meus advogados alertaram que eu estava apto a disputar a eleição e ingressamos com o pedido de liminar. Após os oito anos de Ivo Cassol, tivemos 12 anos de administração pífia e o povo sabe disso. Estou com mais bagagem, vou deixar de ajudar Rondônia e o nosso povo? De jeito nenhum. Por isso, me coloquei à disposição e estou na campanha”, declarou.
Indagado se a sede de poder foi o que o motivou a disputar o Governo, Cassol repetiu que a vida estava calma, com a família e os negócios. “Mas, eu sem dar entrevista, sem aparecer, as pesquisas internas me apontavam bem pontuado. Na verdade, disputar o Governo é arrumar sarna pra se coçar, mas nunca fugi de uma boa briga. Meu nome está nos quatro anos de Rondônia, pelo que eu fiz. Todo mundo me conhece e conhece o meu trabalho e sabem de minha capacidade de gestor”, completou.
Ivo Cassol disse ainda que “não tenho magoas de jeito nenhum. Hoje sou mais moderado e mais tranquilo, mas não deixo de falar a verdade e nem de enfrentar os problemas. Comigo, bateu levou. Não fico quieto. Mas, sou paz e amor também”.
Ao ser questionado sobre suas propostas de trabalho, ele foi direto: “Minha proposta é simples e objetiva. O que não fizeram em 12 anos, vamos fazer em quatro anos de mandato. Simples assim”.
Ao rebater adversários que apontam que sua candidatura está sustentada numa liminar, Ivo Cassol foi incisivo: “Se não vingasse (minha candidatura), eu não estava aqui. Eu fui buscar, porque tenho direito e ingressei com a revisão criminal, para definir a prescrição. Eu entendo que se não houvesse fundamentação, eu não teria assegurado a liminar e não estaria em campanha. Em 2010, concorri ao Senado com liminar e cumpri meus oito anos”.
Sobre o Ministério Público ter ingressado com o pedido de impugnação de seu registro, ele avaliou como natural. “É normal pedir. O papel deles é fazer isso mesmo. Tem os adversários, que tentam também me derrubar, no tapetão. Mas, Deus é maior”.
