Quinta-feira, 04 de setembro de 2025 - Email: [email protected]

Bruno Henrique é punido com 12 jogos de suspensão e multa de R$ 60 mil em caso de manipulação; decisão cabe recurso

Foto: Gilvan Souza (Acervo do Flamengo)

O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi condenado nesta quinta-feira (4) pela 1ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por envolvimento em manipulação de resultado na partida contra o Santos, em 2023, quando recebeu um cartão amarelo de forma suspeita.

A pena, que poderia chegar a dois anos de afastamento, 24 partidas de suspensão e multa de até R$ 200 mil, foi fixada em 12 jogos fora dos gramados e multa de R$ 60 mil.

Apesar de todos os auditores votarem pela condenação, parte da denúncia não foi acolhida, o que reduziu a punição. A sessão, iniciada às 9h, se estendeu por cerca de oito horas.

Ausência e silêncio
Durante o julgamento, Bruno Henrique, que está de folga por conta da Data Fifa, acompanhou a sessão de forma remota. Amparado por seu direito legal, optou por não responder a perguntas.

Reabertura do caso
O processo havia sido arquivado em 2023, mas foi retomado após a Polícia Federal apresentar novos elementos à investigação. A defesa tentou encerrar o julgamento alegando prescrição, já que a denúncia original foi feita em 2023 e reapresentada apenas em 2025, ultrapassando o prazo de 60 dias previsto no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

O procurador Caio Porto Ferreira defendeu a reabertura, classificando o episódio como um caso de “compliance esportivo” e destacando que as provas obtidas pela PF justificavam a retomada.

Na época do arquivamento, o STJD contava apenas com um alerta da Associação Internacional de Integridade de Apostas (Ibia), o que limitou a investigação inicial.

Divisão entre auditores
O relator Alcino Guedes rejeitou a tese de prescrição, citando precedentes e afirmando que o tribunal “não poderia se furtar da colheita de provas”. Ele foi acompanhado pelos auditores William Figueiredo e Carolina Ramos. Já Guilherme Martorelli e o presidente da Comissão, Marcelo da Rocha Ribeiro Dantas, votaram de forma contrária.

A defesa de Bruno Henrique, representada por Alexandre Vitorino, e a do Flamengo, conduzida por Michel Assef Filho, reforçaram o pedido de prescrição e manifestaram apoio irrestrito ao jogador.



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