Da Redação – Na manhã desta segunda-feira (15), forças policiais e de fiscalização ambiental desencadearam uma nova ofensiva contra o garimpo ilegal no rio Madeira. A ação se concentrou em áreas dos municípios de Humaitá e Manicoré, no Amazonas, e chamou a atenção de moradores da região.
Durante a operação, diversas balsas e equipamentos utilizados na extração clandestina de ouro foram destruídos. Segundo as autoridades, a medida busca enfraquecer financeiramente os garimpeiros, dificultando o retorno da atividade e desestimulando novas práticas ilícitas.
A legislação ambiental autoriza a inutilização imediata das estruturas quando a remoção oferece riscos às equipes ou é inviável do ponto de vista logístico. Embora a estratégia seja alvo de controvérsia, órgãos de fiscalização consideram essencial para conter a degradação causada pelo garimpo.
A exploração de ouro sem autorização da Agência Nacional de Mineração (ANM) é ilegal, especialmente em áreas de preservação e territórios indígenas, configurando crimes de usurpação de patrimônio da União e de dano ambiental.
Apesar das operações frequentes, que se estendem desde Porto Velho até o sul do Amazonas, a presença de garimpos ilegais continua sendo um dos principais desafios no enfrentamento à atividade clandestina, que opõe interesses econômicos à preservação ambiental.