Quinta-feira, 04 de setembro de 2025 - Email: [email protected]

Articulação pela anistia avança em meio ao julgamento no STF

© Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) dedica-se ao julgamento da chamada “trama golpista” ligada aos atos de 8 de janeiro de 2023, uma movimentação paralela e acelerada ganha força nos corredores do Congresso Nacional. Deputados e lideranças partidárias trabalham para viabilizar uma proposta de anistia que pode beneficiar desde os participantes diretos das invasões em Brasília até o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nos bastidores da Câmara, o ritmo é descrito como intenso. A mobilização ganhou reforços importantes recentemente, como o apoio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de figuras ligadas ao bolsonarismo, entre elas o pastor Silas Malafaia e integrantes do PL. As negociações envolvem diretamente a família Bolsonaro e aliados próximos, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o comentarista político Paulo Figueiredo.

Segundo relatos de parlamentares, o líder do Republicanos na Câmara, Hugo Motta (PB), tem afirmado que, caso exista maioria consolidada e ambiente político favorável, não terá como adiar a votação da matéria. A expectativa é que o texto seja colocado em pauta nas próximas duas semanas.

O ponto mais delicado nas negociações é a abrangência da anistia. O setor mais radical da direita, liderado por Eduardo Bolsonaro, defende uma redação “ampla, geral e irrestrita”, que incluiria não apenas manifestantes e financiadores, mas também planejadores dos atos, abrindo caminho até para reverter a inelegibilidade de Jair Bolsonaro. Líderes do centrão, no entanto, defendem um texto mais “calibrado”, a fim de reduzir tensões com o STF e evitar desgaste institucional.

No Senado, o cenário é semelhante, mas com nuances próprias. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), já sinalizou que pretende apresentar um texto alternativo ao defendido pelos bolsonaristas. Segundo ele, essa seria a versão a ser levada a votação entre os senadores.

Assim, enquanto o Supremo avança no julgamento dos envolvidos, a pauta da anistia corre em paralelo no Legislativo, em um movimento que pode redefinir o alcance das responsabilidades e punições ligadas aos atos de janeiro de 2023.



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