Um dos homens mais ricos do Brasil na era Lula-Dilma, o empresário Eike Batista caiu em desgraça após ruir seu ‘castelo de areia’ e virou alvo da operação Lava Jato. Perdeu toda a fortuna, a família se destroçou e ele foi preso, solto, preso novamente e resolveu fazer delação premiada para amenizar a própria situação jurídica.
Finalmente homologada, a delação de Eike Batista tem um anexo que despertará a curiosidade de Jair Bolsonaro — um sujeito fascinado pelo nióbio.
E envolve os interesses por minérios na Amazônia, como nióbio.
Eike contou que em janeiro de 2015 pagou uma propina de US$ 1 milhão ao ex-deputado Índio da Costa para que liderasse um lobby na Câmara para que fosse autorizada a exploração de uma mina de nióbio em terras indígenas na Amazônia.
O dinheiro, segundo Eike, foi depositado numa conta no exterior indicada por Índio, no Banco Agro Cultural da China.
Por Lauro Jardim, do G1