O candidato a presidente do sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia (Sintero) pela chapa 2, professor Ozéas Góes, promete recorrer a Justiça contra decisão da comissão eleitoral do sindicato que marcou para este fim de semana o treinamento presencial dos mesários que trabalharão na eleição.
A Comissão Eleitoral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintero), responsável por organizar as eleições do sindicato com votação no próximo dia 5, quinta-feira, decidiu realizar treinamento presencial dos mesários nas onze regionais do entidade, que abrange os 52 municípios do Estado, com apenas uma integrante da Comissão e em dois dias, neste domingo,1, e segunda-feira, 2,. A decisão está tendo o veemente repúdio da Chapa 2 “Consciência e Luta”, pois contraria as recomendações das autoridades de saúde, da Justiça Eleitoral e inviabiliza a participação de grande parte dos convocados para atuarem com mesários.
Não bastasse as recomendações das autoridades de saúde, que até momento mantém as escolas sem aulas presenciais por causa da pandemia do coronavírus, a própria Justiça Eleitoral, cuja organização das eleições municipais está servindo de parâmetro para as eleições do Sintero, está realizando o treinamento dos mesários de forma virtual, para evitar aglomerações e contágio.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou matéria com as diretrizes sobre treinamento de mesários: “em razão da pandemia de Covid-19, o treinamento para os mesários que atuarão nas Eleições Municipais de novembro será realizado preferencialmente pela modalidade a distância (Ead). A capacitação acontece no Portal de Educação a Distância do TSE, a partir de 1º de setembro, e pelo aplicativo da Justiça Eleitoral, que poderá ser baixado a partir do dia 31 de agosto nas lojas virtuais Apple Store e Google Play”, disponível no link https://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2020/Agosto/treinamento-de-mesarios-que-atuarao-nas-eleicoes-2020-comeca-no-dia-1o-de-setembro
A Chapa 2 já solicitou à Comissão Eleitoral mudança imediata dessa decisão, pois além de contrariar as normas de saúde e da Justiça Eleitoral, favoreceria a chapa 1, da atual direção do Sintero, que demonstra poder econômico muito maior, e inviabilizaria na prática o treinamento de mesários indicados pela chapa 2, alguns dos quais teriam que se deslocar até 300 quilômetros de distância. “É um absurdo que não podemos aceitar e se a comissão eleitoral insistir em manter tal decisão seremos obrigados a recorrer à Justiça para barrar essa insanidade”, afirma o professor Ozeas Goes, candidato a presidente do Sintero pela Chapa 2.
Fonte: Assessoria