A transposição de servidores públicos aposentados dos quadros do Estado para a União pode ser a salvação do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Rondônia (Iperon) da iminente quebra. Par a evitar um problema maior ao estado, é em torno disso que a classe política – bancadas estadual e federal – deveria se unir para ajudar o Governo do Estado.
Mas o que é inescapável é que o ano está terminando e o tema da transposição ficou pelo caminho. Até hoje, ainda faltam milhares de casos para serem analisados e aprovados. O número de novos transpostos em 2020 foi absurdamente baixo. Há ainda um grupo de pelo menos três mil aposentados ou famílias de aposentados que já se foram e que têm direito, que continuam na espera, sem que, ao menos até agora, algo de concreto e prático tenha sido feito.
Caso essas três mil passagens para a folha de pagamento da União fossem concretizadas, poderia ser, por exemplo, a salvação do Iperon, que, mais dia menos dia, pode acabar explodindo, por não conseguir pagar todas as pensões e aposentadorias.
O que se ouve, embora não oficialmente, é que o governo Bolsonaro está tratando o assunto como uma questão que não merece prioridade. E que o próprio Governo de Rondônia, ao menos nesse ano que está terminando, também não atuou com todas as suas possibilidades, para exigir que a transposição andasse.
Até agora, o total de transpostos bate na porta dos 5.800. Menos da metade do que era previsto inicialmente. O assunto não anda…
Com informações do blogopiniaodeprimeira