PORTO VELHO – Não é a primeira e não será a última reclamação de quem acredita nas promessas de bom atendimento e que, em realidade, acaba “quebrando a cara” quando vai em busca do badalado sistema de atendimento, como denuncia o vídeo do sargento Coelho, da Polícia Militar, que circula nas redes sociais. Na verdade este é o segundo vídeo do militar, que semana passado foi conduzido à Central de Polícia depois de ser denunciados por servidores do Centro de Especialidades Médicas da Sete de Setembro com a rio Madeira que se negavam a atender a esposa dele. Só atenderam a senhora quando ela desmaiou, mas acusaram o sargento de ameaça-los.
Veja o vídeo:
O sargento Coelho nega a ameaça, naturalmente. Depois da confusão da semana passada, o sargento fez um vídeo demonstrando a aberrante (e imoral) diferença que coloca vidas em risco e a resposta que se obtém quando se procura explicação o cidadão se sente humilhado e tripudiado em seus direitos.
Neste segundo vídeo, o militar aparece em frente a UPA Sul, acompanhando o calvário de sua esposa. Ele reclama que quando levou sua esposa ao CEM – unidade definida pela secretaria municipal de Saúde como atendimento inicial a quem estiver com suspeita de coronavírus – os médicos mandaram sua esposa para casa e receitaram apenas dipirona e parecetamol.
“Agora, minha esposa está aqui na UPA Sul e está sendo entubada”, lamenta o sargento.
O expressaorondonia fez contato com a assessoria da Prefeitura, solicitando uma posição a respeito da denúncia do militar. Nenhuma nota ou posicionamento foi encaminhada.