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Quarentena pode ter causado mais de 10 mil demissões somente em Porto Velho, avaliam economistas

PORTO VELHO – Que ninguém tenha dúvida. Quanto mais tempo levar para retornar o funcionamento da economia, mais vai demorar o setor a se refazer, conforme o expressaorondonia.com.br ouviu de quem entende bem do assunto. E todos eles são claros em afirmar uma coisa: Cálculos moderados estimam que cada semana parada são R$ 8 bilhões a menos no PIB do Brasil.

A grande pergunta, que não quer calar e que sempre é repetida quando se pede a opinião das pessoas é uma só: “até que ponto a economia (leia-se mais precisamente, o setor público) vai aguentar?”. E agregam um fator importante: a União tem como fazer dinheiro, ainda que isso implique em gerar inflação e todos seus efeitos negativos. “E os estados e municípios, como vão fazer para ter dinheiro para fazer funcionar todas suas responsabilidades”, questionaram várias pessoas.

Só para tomar como base um dado real, em Santa Catarina foi feita uma medição prévia e os resultados mostram o quanto vai ter de ser reconstruído. Até dia 10 foram 513 mil demissões, o que, na visão de um conhecido economista, vai representar problemas sociais muito graves tanto para a iniciativa privada, para os demitidos e, ainda mais, para o poder púbico.

Eles lembram que apesar de em Rondônia, devido à diferença da quantidade de mão de obra, os números deverão ser muito abaixo do que já ocorre em Santa Catarina e outros estados, mas serão significativos para a economia do nosso Estado. Até agora uma quantificação aceitável já aponta que, só em Porto Velho, a quantidade de demissões já chega a 10 mil pessoas. O último levantamento oficial da taxa de desemprego em Rondônia é de março, conforme divulgou o IBGE, colocando o Estado com 8,4% de desemprego e na quinta posição no país, mas a partir de abril e, principalmente agora, o número certamente aumentou muito.

Na semana passada, o presidente da Federação das Associações Comerciais (Facer) Wanderlei Oriani e a presidente da Câmara de Diretores Lojistas (CDL), Joana Joanora, não pouparam críticas ao decreto do governador, dizendo com toda a clareza que o comércio foi discriminado, com fortes prejuízos para o próprio Estado, estranhando, os dois, que enquanto esses estabelecimentos permanecem fechados, oficinas mecânicas e outros serviços que eles disseram não considerar “essenciais” foram autorizados a funcionar.

No caso dos advogados, que conseguiram uma liminar judicial para manter seus escritórios funcionando, sob alegação de que “para ter justiça tem de ter advogados”, a decisão a favor deles causou estranheza, porque uma parcela considerável de profissionais dessa área atua em home office há algum tempo, e inclusive muitas ações do próprio Judiciário são feitas “sem papel”.



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