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‘Rolos’ em Ji-Paraná envolvem prefeito, 5 vereadores, terreno para instalação da Havan na cidade e daria prejuízo de $ 1 milhão ao município

JI-PARANÁ – Detalhes sobre a investigação que desaguou na “Operação O Mecanismo”, da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta terça-feira para investigar indícios de corrupção envolvendo empresários, Câmara de Vereadores e Prefeitura de Ji-Paraná, a segunda maior cidade de Rondônia, revelam que o alvo dos acusados era lucrar com a transação envolvendo um imóvel para as futuras instalações da loja Havan na cidade.

O site Folhadosulonline, da cidade de Vilhena, apurou que, para concretizar uma permuta ilegal de terrenos, o atual prefeito de Ji-Paraná, Marcito Pinto (PDT) enviou para a Câmara uma lei estabelecendo os critérios para a troca de uma área do município em um imóvel particular.

De acordo com o que a reportagem levantou, além de Marcito, o prefeito que o antecedeu, Jesualdo Pires (PSB), também está sendo investigado. Também são citados no inquérito da PF, instaurado para investigar a transação, os vereadores Affonso Antônio Cândido, Jessé Mendonça Bitencourt, Josiel Carlos de Brito, Marcelo José Lemos e Lourenil Gomes da Silva. Tem ainda, apontado no documento policial, o nome de um dos sócios da empresa Mirandex.

A FOLHA também obteve detalhes de como o esquema funcionou. Conforme a investigação da PF, a suposta vantagem na troca das áreas vinha sendo explorada pela mídia local, sob a justificativa de que ela seria vantajosa, pois facilitaria a vinda de uma filial das lojas Havan para a cidade.

O que não era divulgado é que as áreas do município que seriam trocadas estavam avaliadas em R$ 1,3 milhão, enquanto o imóvel privado oferecido na permuta havia sido comprado, dias antes, por R$ 300 mil. Logo, a prefeitura ficaria com um prejuízo de R$ 1 milhão se o negócio tivesse se concretizado.

O terreno ofertado pelo empresário envolvido no esquema chegou a ser novamente avaliado em R$ 2 milhões, o que tornou a transação ainda mais escandalosa.

Com tudo já finalizado, para que o imóvel recebido do poder público fosse vendido para a loja de departamentos, estranhamente a fraude foi revogada. Na avaliação da PF, o recuo se deu porque a própria sociedade de Ji-Paraná perceberia a ilegalidade.

E, assim, mais um decreto regulamentando a nova permuta foi feito, desta vez com os dois terrenos (o público e o particular), avaliados em preços iguais. Na nova modalidade, as áreas da prefeitura, bem localizadas e compondo um único lote, seriam trocadas pelo terreno do mesmo empresário que havia proposto o negócio anterior.

Para a polícia, os envolvidos na fraude executaram diversas manobras para beneficiar as mesmas pessoas num negócio em que todos ganhavam e só o município de Ji-Paraná saía perdendo.

Fonte: Folha do Sul on Line



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