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ELEIÇÃO 2020 (2) – Nas ruas, a opinião dos que decidem; unificação geraria economia de $2 bilhões

PORTO VELHO – Realizar eleição este ano, adiar para 2021 ou fazer tudo em 2022, é uma questão que se encontra e debate, e não só como comentam inclusive “cientistas políticos” e velhos conhecidos da política brasileira que classificam proposta de mudança como uma espécie de “casuísmo”, em razão do coronavírus.

As mesmas perguntas foram feitas pelo expressãorondonia.com.br a diversas pessoas de profissões diferentes: Em sua opinião, adiar a eleição deste ano será bom ou ruim? O Brasil faz eleições a cada dois anos. Em sua opinião, a eleição deve ser de quatro em quatro anos ou permanecer como agora, a cada dois anos?

Mas, mesmo quem defende realizar a cada quatro – houve sugestões até de cinco em cinco, admite ser muito difícil que quem vai decidir sobre o assunto, os membros do Congresso Nacional, aprovem a medida que, para tal, precisa de Emenda Constitucional, “mas essa questão de ‘emenda’ não será desculpa, porque temos tantas “emendas” inúteis na Carta de 1988. Como se trata de interesse nacional e não deles, os congressistas não vão querer aprovar”, disse o aposentado Jair Cardoso.

“Eleger de dois em dois anos só interessa aos políticos, muitos deles vivem disso. O dinheiro que se gasta com eleições como temos no país é continuar jogando nossa grana fora

Membro da Academia de Letras de Rondônia e bancário aposentado, José Cesar Marini não acredita na aprovação pelo Congresso, dentre outras coisas, “porque contraria preceitos constitucionais, da “periodicidade das eleições” e afronta a vontade do eleitor, que votou nos atuais mandatários para 4 anos. Uma mudança dessa teria que ser feita somente para o próximo mandato, nunca para esse, sem contar sue o precedente abriria a possibilidade de prorrogar os mandatos do presidente, coisa que não passa pela cabeça dos membros do Congresso e do STF”.

Luiz Carlos Cavalcanti, escritor – As eleições deveriam ser gerais a cada cinco anos e sem direito a reeleição para os cargos majoritários (prefeito, governador e presidente da República. Assim o eleito teria tempo suficiente para corrigir possíveis erros do antecessor. Teria depois três anos inteiros para trabalhar. E, no último ano, podia se dedicar a eleger seu sucessor e equipe dos demais cargos.

Roldão Alves, desportista – Minha opinião é que façam eleição este ano, ainda que tenham de adiar, mas que seja este ano, mas para mandato de dois anos, terminando em 2022 e então eleição geral de 4 em 4 anos.

Alcides Paio, ex-senador – Nosso povo precisa de mudanças e isso, pelo que observo, o Congresso não quer. Uma eleição custa muito caro à Nação, e manter uma a cada dois anos é sacrificar duplamente o país e seus cidadãos. Não há justificativa para tantos gastos e, em sentido contrário ao que vem acontecendo, em qualquer lugar que se discuta o assunto há uma tendência cada vez maior de unificar as eleições.

ECONOMIA

O projeto do deputado federal Rogério Peninha (MDB-PR), apresentado em 2019 propondo estender os mandatos dos prefeitos e vereadores eleitos em 2018, para fazer eleição geral a partir de 2022, geraria uma economia de R$ 2 bilhões de reais, no próximo ano, apenas em relação ao primeiro turno.

A cada eleição, os gastos públicos com as campanhas sobem consideravelmente, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na comparação entre os últimos três pleitos, apenas com valores do primeiro turno, os gastos subiram de R$ 650 milhões em 2016 para R$ 1 bilhão em 2018 — excluindo, no último ano, o orçamento do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário, que ultrapassou R$ 2 bilhões.

Por: Lúcio Albuquerque, repórter

AMANHÃ

ELEIÇÃO 2020 (3)

O que pensam os que trabalham com legislação eleitoral

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